quinta-feira, 14 de junho de 2012

Educação Especial


http://i1.r7.com/data/files/2C92/94A4/283D/F01C/0128/4106/4FAA/0FBB/turmaMonica.jpg Deficientes Mentais

Através do brincar, a criança pode desenvolver sua coordenação motora, suas habilidades visuais e auditivas e seu raciocínio criativo. Está comprovado que a criança que não tem grandes oportunidades de brincar, e com quem os pais raramente brincam, sofre bloqueios e rupturas em seus processos mentais.
As crianças sem deficiência mental brincam instantâneamente, ou aprendem rapidamente através de imitação. Elas tentam todos os tipos de brincadeiras novas por curiosidade. As crianças deficientes, que têm um menor grau de comprometimento em seu desenvolvimento cognitivo, também aprendem por imitação, contudo, freqüentemente necessitam ligeira ajuda para torná-las mais inquisitivas.
Atividades para crianças com deficiência mental
É importante dividir qualquer tarefa em etapas gradativas, tão pequenas quanto for necessário. Por exemplo, começar por um jogo simples, colocando uma bola pequena numa xícara. Comece com o Auxílio Mínimo até o Auxílio Máximo, siga a lista abaixo até obter uma resposta.
 Auxílio Mínimo
1. Instrução verbal
Com a bola dentro da xícara apenas fale: “pegue a bola.”
2. Fala e gesto
Com a bola dentro da xícara fale: “pegue a bola” e aponte para a xícara.
3. Orientação
Retire a bola da xícara e guie a criança até ela, ao falar “pegue a bola”.
Auxilio Máximo
Com base na atividade mencionada anteriormente, faça um seguimento completo: segure a mão da criança, feche seus dedos ao redor da bola, posicione sua mão sobre a xícara e faça-a soltar a bola.
Você pode repetir a atividade de tirar e colocar a bola na xícara para trabalhar a percepção da criança

Uma técnica especial é particularmente útil a ensinar a brincar. Baseia-se na idéia de sucesso completo em cada etapa. Um bom exemplo é usar um quebra-cabeça.
Utilizando um quebra-cabeça
Fazemos muitas deduções quando executamos um quebra-cabeça porque já montamos um anteriormente. Isto quer dizer que muitas pessoas que ensinam o manuseio deste brinquedo ou tipos semelhantes às crianças, ensinam erradamente. Não é efetivo espalharmos o quebra-cabeça quando o tiramos da caixa, com as peças todas separadas na frente da criança, ou colocar talvez algumas peças juntas e esperar que ela termine a montagem.
Veja a coisa através dos olhos da criança com deficiência mental. Ela não sabe o que está fazendo, se ele colocar uma peça no lugar, a coisa toda parece que ficou igual e ainda incompleta. O resultado é frustração.
Comece de outro jeito e as coisas ficam diferentes!
1. Monte você mesmo o quebra-cabeça e converse acerca dele.
2. Tire uma de suas peças.
3. Faça com que a criança reponha a peça. Ela terminou? Diga-lhe que isso é um sucesso alcançado!
4. Tire outra peça, ou talvez a primeira que removeu e mais uma.
5. Faça com que a criança complete o jogo. Ela teve sucesso mais uma vez!
6. Repita a ação com outras peças.
Esta técnica, chamada encadeamento é muito útil quando é importante evitar o fracasso. Simplesmente, comece do fim e dê uma marcha ré. Isso é muito bom para qualquer brinquedo seqüencial: um quebra-cabeça, um ábaco, jogos de construção e muitos outros.
Na brincadeira a criança deve respeitar as regras, submeter-se à disciplina, participar de equipes, aprender a ganhar e a perder. É um treino para a vida. A diferença é que a criança com deficiência mental tem que ser ensinada a jogar porque dificilmente vai começar instantâneamente. As regras do jogo têm que ser bem explicadas, com poucas palavras e de forma bem clara. Precisará de apoio para conformar-se a perder, ou a ganhar, sem ufanar-se muito, a respeitar as regras e a controlar-se.
 Trabalhando na sala de informática:



Após introduzir e aperfeiçoar estas atividades, serão levados ao laboratório onde serão inseridos nesse contexto digital.

-No primeiro momento um diálogo com os alunos;
-Apresentar o computador para eles;
- Através do teclado e do mouse estimular a coordenação motora;
-Deixar que eles possam mexer no computador para executar uma das atividades a cima,( permitindo assim trabalhar a capacidade de cada um deles);
-Jogos de memória on line(www.monica.com.br/diversao/games/memoria-flash/welcome.html)
-Quebra-cabeça on line(www.ojogo.com.br/jogos/quebra-cabeca.html)



Fonte: Derek Blackburn (Londres)| traduzido por Nylse Cunha,
diretora do Instituto Indianópolis e fundadora da 1ª Brinquedoteca Brasileira.

Texto adaptado para divulgação no site do Instituto Indianópolis,
com informações do blog de Elizabet Salgado, psicopedagoga e fonoaudióloga.

terça-feira, 5 de junho de 2012

Dicas sobre tecnologia

PARA OS PAIS: Fica a dica para observar seus filhos como eles interagem com os jogos digitais, negociando horários e o que pode ou não entrar na internet. Peça para ver os registros dele no computador e se for contrariado bloqueie ou instale senhas para alguns programas.

 PARA OS PROFESSORES: Promova dias ou momentos de jogos coletivos na  sala de informática, crie uma comunidade da escola junto com os alunos e é claro com a autorização da direção. Mas deixe explicado que não poderão ofender ninguém, dando como sugestão um blog por exemplo.

ADOTE UM MONITOR: Identifique os alunos que participaram do projeto, não deixando de lado os que tem dificuldades ou os problemáticos, iso poderá ajudá-los a mudar.
Apresente-os á comunidade escolar. Vale dizer que os monitores não substituem os técnicos nem os professores.


Fonte:setembro 2006   www.novaescola.org.br